Nos Estados Unidos, para onde viajaram no fim de semana passado, o governador Eduardo Leite, o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP), têm conversado diariamente sobre o projeto de reestruturação do IPE Saúde.
Lemos mantém contato permanente com o presidente do instituto, Bruno Jatene, com quem Leite deve conversar na segunda-feira (15). Jatene coordena o grupo de trabalho encarregado de compilar as sugestões recebidas e calcular o impacto financeiro de eventuais alterações na proposta.
De acordo com Frederico, na terça-feira (16) o governo deve reunir os líderes das bancadas aliadas para apresentar as conclusões. Só depois o projeto irá para a Assembleia.
— Vamos apresentar uma radiografia das ideias apresentadas e dos impactos. Se o problema do IPE é o déficit, temos que combatê-lo, sem perder de vista a qualidade do serviço — disse Frederico à coluna.
O desenho inicial do Piratini para a reforma, apresentado no dia 17 de abril pelo governador, prevê o aumento da contribuição dos servidores de 3,1% para 3,6% do salário, com um teto que limita o desconto mensal considerando a idade do titular.
Além disso, foi proposto que o IPE passe a cobrar pela inclusão de dependentes. O custo para adesão de cada familiar, pela proposta, oscilaria entre R$ 49,28 (dependentes mais jovens) e R$ 501,90 (dependentes com 59 anos ou mais).