O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Depois dos percalços na relação com o Ministério da Saúde enfrentados nos últimos quatro anos, o governo do Rio Grande do Sul comemora um novo ambiente com a gestão da ministra Nísia Trindade. Essa relação, vista no Piratini como "amena e técnica", permitiu ao governo apresentar uma série de demandas à ministra durante a passagem pelo Rio Grande do Sul.
Os pedidos foram entregues por Leite na quinta-feira (4), em reunião com Nísia no Piratini, e reforçados nesta sexta (5) pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, que sentou ao lado de Nísia na cerimônia de posse da nova diretoria do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
Dentre as principais demandas, está a recomposição dos limites financeiros para o atendimento de média e alta complexidade - o chamado Teto Mac. Após um estudo aprofundado, o governo gaúcho identificou déficit de R$331 milhões entre o valor financeiro desse teto e a produção apresentada.
Também foram solicitados R$ 180 milhões para abertura de leitos no Hospital Regional de Santa Maria e no Hospital Nelson Cornetet de Guaíba, e para a ampliação do Hospital Geral de Caxias do Sul.
Outra área para a qual o governo solicitou verba extra foi o tratamento oncológico, visto que, no triênio iniciado em 2023, há estimativa de um acréscimo de 15% nos casos de câncer no Estado. Diante disso, o governo pediu o aporte de R$ 141 milhões anuais para a implantação de tratamentos radioterápicos.
Ainda foram pleiteados recursos para financiamento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção e providências para qualificar o atendimento nas áreas de saúde mental e de saúde da mulher.