A despeito da desconfiança de parte da população de que o assassinato do jovem Gabriel Marques Cavalheiro ficará impune, o presidente do Tribunal de Justiça Militar, Amílcar Macedo, garante que esse risco não existe:
— Podem ter certeza de que a Justiça Militar será célere. Se forem condenados, em um ano e meio, dois no máximo, estarão fora da Brigada, presos e cumprindo pena.
A Auditoria Militar de Santa Maria julgará os PMs pelos crime de falsidade ideológica no registro da ocorrência (eles mentiram sobre o lugar onde o menino foi deixado) e de ocultação de cadáver. O homicídio propriamente dito é julgado pelo Tribunal do Júri.
O desembargador é favorável ao uso de câmeras corporais para dar transparência à ação dos policiais:
— É uma forma de compliance. Tenho certeza de que se usassem câmara na farda esses policiais teriam agido de forma diferente. As câmeras são importantes para eles e para a sociedade.