O jornalista Bruno Pancot colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
A bancada gaúcha em Brasília deverá destinar até R$ 50 milhões em emenda de bancada para a nova ponte do Guaíba em 2023. Em reunião com o prefeito Sebastião Melo, nesta segunda-feira (15), deputados e senadores concordaram em priorizar o reassentamento das famílias no próximo ano, passo fundamental para concluir as alças de acesso da estrutura. O valor exato deve ser definido apenas em outubro e só será efetivamente liberado no próximo ano.
Sabedora de que a cifra anunciada não é suficiente para remover e indenizar todos os moradores que vivem no traçado da obra, a bancada gaúcha quer sensibilizar o governo federal para que "faça a sua parte" e injete mais recursos na nova ponte. Pelos cálculos mais modestos, são necessários ao menos R$ 100 milhões para reassentar as famílias.
Segundo o deputado Marcel van Hattem (Novo), que participou da reunião, a ideia é separar o compromisso social de reassentar as famílias da obra em si. A parte social seria custeada com dinheiro público. Já a obra de conclusão da ponte ficaria a cargo da concessionária que assumir a ponte. A intenção do atual governo é incluir a ponte no pacote de concessão da BR-116 Sul, no trecho que não está sob responsabilidade da Ecosul), da BR-290, a partir de Eldorado do Sul.
Hoje a obra da ponte está parada. As quatro alças restantes seguem apenas no papel.
Entre os participantes da reunião com Melo e representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), estavam os deputados Alceu Moreira (MDB), Bohn Gass (PT), Fábio Ostermann (Novo), Marcel van Hattem (Novo), Rodrigo Lorenzoni (PL), Sofia Cavedon (PT), além do deputado Onyx Lorezoni (PL) e do senador Luis Carlos Heinze (PP), que concorrem ao governo do Estado.