Jornalista formada pela PUCRS, colunista de Política de ZH e apresentadora do programa Gaúcha Atualidade, na Rádio Gaúcha.

Saindo da toca
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Secretário do Desenvolvimento abre apoio à indicação do vice de Leite pelo MDB

Homem de confiança de Edson Brum, Joel Maraschin seguiu a trilha aberta pelo deputado Juvir Costella

Rosane de Oliveira

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Maraschin (E) defende a aliança pela continuidade do projeto iniciado com José Ivo Sartori, em 2015

Em meio à disputa que incendeia o MDB, dividido entre a candidatura própria e a aliança com o ex-governador Eduardo Leite, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Joel Maraschin, decidiu “sair da toca”, seguindo a trilha aberta pelo deputado Juvir Costella. Em suas redes sociais, Maraschin publicou um “textão” em defesa da coligação. Já na primeira linha, fica clara a preferência pela aliança: “O desconforto da eleição passada não pode ser maior que o nosso amor pelo Rio Grande”.

 “Não podemos permitir que tudo o que implementamos nos últimos oito anos tenha sido em vão. Avançamos em temas espinhosos, derrubamos barreiras que pareciam intransponíveis e voltamos a colocar o nosso Estado no caminho que jamais deveria ter saído: o do desenvolvimento”, escreveu.

Ligado ao ex-secretário Edson Brum, hoje conselheiro do Tribunal de Contas e tecnicamente impedido de fazer política, Maraschin verbaliza o discurso dos que apoiam a aliança com o PSDB em nome da continuidade do projeto iniciado com José Ivo Sartori, em 2015, e que Eduardo Leite levou adiante com as reformas aprovadas em seu governo.

“Precisamos evitar que o extremismo derrube o que foi construído. A história tem nos mostrado que o fanatismo da extrema-esquerda e da extrema-direita causou um mal terrível ao nosso Brasil e é nosso dever impedir que isso se repita no Rio Grande do Sul”, escreveu Maraschin. Ele é um dos alvos do grupo que acusa os defensores da aliança de serem “carguistas” e de não respeitarem a tradição do MDB de ter candidato próprio.

À coluna, Maraschin disse que outros líderes que estão silenciosos, trabalhando nos bastidores pela coligação, devem se manifestar nos próximos dias, para não passar aos delegados a ideia de que concordam com uma candidatura “sem futuro”.

— Tenho o maior respeito pelo Gabriel (Souza). É um quadro da melhor qualidade e não pode ser queimado numa disputa em que, sozinho, o MDB terá 27 segundos de televisão e quase nenhum dinheiro — afirmou.

Os defensores da prévia planejam fazer uma espécie de mutirão para convencer os delegados favoráveis à aliança a participarem da convenção no próximo domingo (31).

— Tenho certeza que a formação de uma unidade de centro, forte, é fundamental. Por isso, a convenção do MDB irá sacramentar não apenas o destino do partido, mas, principalmente, o que queremos para futuro do nosso Estado — diz o secretário de Desenvolvimento.

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