Era pedra cantada: com a desistência de Romildo Bolzan, que preferiu ficar na presidência do Grêmio, a executiva do PDT formalizou nesta quarta-feira (18) a indicação do ex-deputado Vieira da Cunha como candidato ao governo do Estado.
Procurador do Ministério Público Estadual, Vieira da Cunha se licenciou no final de março para não ficar impedido de concorrer. Para ele não vale a regra que impede promotores e procuradores de disputar mandato eletivo, já que entrou no Ministério Público antes dessa exigência. Como promotor licenciado, Vieira exerceu três mandatos de deputado estadual e dois de deputado federal e concorreu a prefeito de Porto Alegre e governador.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, veio a Porto Alegre para avaliar, em nome do diretório nacional, a candidatura de Vieira, que agora vai buscar parceiros para uma aliança. O PSD, o PSB e o MDB estão na lista de partidos com quem a direção do PDT vem conversando.
Lupi não descarta a possibilidade de o PDT indicar o vice de outro candidato, como Beto Albuquerque (PSB), por exemplo, desde que esse aliado apoie Ciro Gomes na eleição presidencial.
— Quem procura uma aliança não pode impor nome e exigir a cabeça de chapa, mas do apoio a Ciro nós não abrimos mão — disse Lupi à coluna.