Boas ideias não faltam para levar de Austin para Porto Alegre, mesmo que o SXSW e a South Summit sejam eventos distintos.
O secretário de Inovação da Capital, Luiz Carlos Pinto da Silva, teve a oportunidade de conferir formas de tornar a cidade mais atraente para os visitantes. Uma delas é valorizar os músicos locais e mostrar a arte dos gaúchos com shows em hotéis e restaurantes, ainda que o foco da South Summit, a ser realizada no início de maio, não seja a música.
O grande desafio será espalhar voluntários fluentes em inglês e espanhol que possam ajudar quem circula pelos diferentes pontos do evento e não falam português. Simpatia conta pontos.
Na ponta do lápis
Com o SXSW, os preços dos hotéis em Austin foram às alturas, o que obrigou milhares de visitantes a se hospedar longe do Centro, às margens da rodovia que leva ao aeroporto, o que significa passar o dia longe da base e gastar com transporte por aplicativo.
Para economizar o dinheiro do Instituto Caldeira, a delegação comandada por Pedro Valério alugou uma casa na periferia, pelo Airbnb.
Exemplo de cortesia
O Hilton, hotel em que o governador Eduardo Leite e sua comitiva ficaram hospedados, pode servir de exemplo para outros de Porto Alegre na South Summit. Qualquer pessoa que não estiver hospedada pode usar o amplo lobby com sofás confortáveis, mesas de trabalho e tomadas para carregar celular.
A credencial da SXSW abre portas.
De todas as cores
O clima em Austin com viajantes de todas as partes do mundo lembra um pouco a Porto Alegre da época do Fórum Social Mundial, sobretudo no aspecto cultural.
Formam-se filas para assistir aos shows, comer nas lanchonetes e nos restaurantes, assistir às palestras. É simplesmente impossível assistir a toda a programação, até porque as sessões ocorrem simultaneamente.