Na faculdade, eu não sonhava trabalhar na Rádio Gaúcha nem na RBS TV. Meu projeto de vida era a Zero Hora, porque havia entre nós, estudantes, a convicção de que rádio era território exclusivo dos abençoados com uma voz de Armindo Antônio Ranzolin e nem havia muitas mulheres em quem pudéssemos nos inspirar. TV era para as bonitas e os cheios de charme. Aos comuns, de escrita correta e gosto pela reportagem, o destino era o jornal. De diploma na mão, o primeiro emprego que consegui foi em assessoria de imprensa. Meses depois, fui trabalhar na Rádio Guaíba, como redatora do Correspondente Renner, lido pelo inesquecível Milton Jung, e dos noticiários da madrugada.
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