Derrotado pela máquina de João Doria na prévia do PSDB, o governador Eduardo Leite vem sendo assediado por dirigentes de outros partidos para concorrer a presidente ou “se credenciar como vice de Sergio Moro”. Nenhuma das duas hipóteses está nos seus planos:
— Não tenho nada em vista, nem pretendo sair do PSDB. Vou esperar para ver o que Doria vai fazer com a vitória e com o PSDB.
Para ser candidato a qualquer cargo, Leite precisaria renunciar ao governo do Estado até o início de abril, mas está disposto a cumprir o mandato até o fim. Não quer a fama de “mau perdedor”. Embora tenha recebido Moro no início do mês, quando o ex-juiz veio a Porto Alegre para a convenção do Podemos, Leite não cogita ser vice, até por alimentar dúvidas sobre a capacidade de Moro de ser um candidato competitivo em eventual segundo turno.
— Isso é mais desejo de outras pessoas do que meu. Ainda estou processando o resultado da prévia. Agora quero me focar na questão local — resume.
Por “focar na questão local” entenda-se trabalhar que a base não se fragmente a tal ponto que o centro fique fora do segundo turno. Se a esquerda se unir em torno de Beto Albuquerque (PSB) e a direita de Onyx Lorenzoni (PL) ou Luis Carlos Heinze (PP), o PSDB e o MDB correm o risco de ficar fora do segundo turno, caso concorram separados.
Leite não esconde que seu preferido para uma eventual aliança com o MDB é o presidente da Assembleia, Gabriel Souza, mas lembra que o PSDB tem o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior como candidato natural a defender o governo e dar continuidade ao projeto.
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