Convidado de honra do encerramento do encontro do Ministério Público realizado no Hotel Serra Azul, em Gramado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), saiu pela tangente na resposta a todas as perguntas sobre eleições, na entrevista que deu pela manhã ao Gaúcha Atualidade. No melhor espírito mineiro, disse que sua prioridade é aprovar os projetos de interesse do país que tramitam no Senado e que não se deve precipitar o debate eleitoral, embora não desconheça que o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula estejam em campanha aberta.
Questionado sobre a possibilidade de uma chapa “café com Leite”, referência às especulações de que poderia concorrer aliado ao governador Eduardo Leite, se for ele o vencedor da prévia do PSDB, desconversou. Preferiu elogiar a capacidade de Leite, a quem definiu como um político moderno e promissor.
Os dois sentaram-se lado a lado no encontro do Ministério Público, mas, não tiveram muito tempo para falar de política, embora Pacheco tenha se hospedado no Palácio das Hortênsias, em Canela, a convite do governador. Ao final do encontro, Leite precisou retornar a Porto Alegre, porque neste sábado embarca para a Espanha. Pacheco foi jantar com o procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, e com seu antecessor, Fabiano Dallazen, coordenador executivo do encontro e autor do convite para que o presidente do Senado fizesse a palestra de encerramento.
Dornelles presenteou Pacheco com uma facha de churrasco. Em respeito à tradição que manda fazer um pagamento simbólico quando se ganha uma faca, para não cortar a amizade, Dallazen se encarregou de providenciar uma moeda de R$ 1 para cumprir a formalidade.
Para além das evasivas, Pacheco é peça importante na sucessão presidencial, embora figure nas pesquisas com 1% das intenções de voto. Ele é o candidato que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, gostaria de cultivar como opção para a terceira via, mas não confirma se sairá do DEM na fusão com o PSL. Esse novo partido, que será o número 1 em tempo de rádio e TV e em recursos do fundo eleitoral, poderá bancar sua candidatura ou mesmo indicá-lo vice de um alguém com maior viabilidade eleitoral.
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