A direção do Cpers-Sindicato encaminhou nota à coluna dizendo que a manifestação do dia anterior, sobre o retorno presencial obrigatório, na qual mencionava a falta de reajuste salarial há sete anos, foi mal interpretada. A assessoria escreveu nesta quinta-feira:
“Acreditamos que você fez uma interpretação errada da nossa nota. Falamos sim da desvalorização salarial dos educadores, afinal quando o governo trata seu programa para a educação pública através da figura de uma mandala, onde tudo se conecta, ignorar a situação de miséria dos educadores é apresentar um design mal projetado”.
Como interpretar de outra forma se a nota do Cpers sobre o retorno presencial obrigatório, divulgada na véspera, começava exatamente por esse ponto? “Irresponsabilidade: com escolas precarizadas e professores sem reposição há sete anos, Leite impõe retorno presencial”.
Um dia depois, com as críticas que partiram até de professores, o tom é outro: “.... de forma alguma colocamos a nossa justa reposição como condição para retorno. Até porque os educadores, professores e funcionários nunca pararam de trabalhar, seja no ensino remoto ou híbrido”.
O sindicato diz que com o retorno presencial obrigatório, “são as famílias que ficarão sem a possibilidade de decidir sobre esta situação e as escolas públicas sem a possibilidade de garantir a segurança sanitária da comunidade escolar”.
A nova nota diz: “O Cpers busca incessantemente uma audiência com o governador ou com a secretária da educação, Raquel Teixeira. Porém, o governo prefere seguir sem ouvir as necessidades da categoria”.
O sindicato sustenta que “não é raro, professores, funcionários de escola e comunidade escolar tirarem do próprio bolso recursos para comprar o essencial como papel higiênico”.
Aqui, de novo, cabe a pergunta: por que esse material não é comprado com o dinheiro repassado às escolas para tal finalidade?
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