Em estudo no BNDES desde 2019, a concessão dos serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto de Porto Alegre só deverá sair do papel caso inclua os serviços de drenagem urbana necessários para evitar os alagamentos que assolam a Capital em dias de chuvas fortes. A decisão do prefeito Sebastião Melo, que já havia sido comunicada à equipe do banco, foi informada ao presidente do a instituição na sexta-feira (29), em reunião na prefeitura.
Gustavo Montezano e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, se reuniram com Melo, o vice-prefeito Ricardo Gomes e secretários para discutir o estudo da futura concessão. De acordo com Melo, a inclusão da drenagem é um "ponto fundamental" para que o plano saia do papel.
— Porto Alegre tem muitos bairros com as chamadas cotas baixas. Quando chove, alaga. No Sarandi, na Asa Branca, no Humaitá, na Ponta Grosa, no Lami, em vários lugares da cidade. Penso que é um bom momento de enfrentar um tema que está aí há muitos anos. Quando começa a trovejar, muitas pessoas pensam "eu vou perder minha geladeira, minha cama, os poucos objetos que eu tenho" — disse o prefeito.
Com a efetivação da concessão, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) deve se tornar uma espécie de órgão fiscalizador da concessionária, para monitorar a qualidade dos serviços prestados.
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