O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Os dois deputados federais do PSDB gaúcho não seguirão a orientação da executiva nacional do partido, que anunciou na semana passada a ida para a oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Daniel Trzeciak e Lucas Redecker permanecerão com postura de independência em relação ao governo, como ocorre desde o início do mandato.
Redecker, que é presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, afirma que o partido não deve "estar enfileirado ao lado da esquerda", em referência aos partidos que hoje fazem oposição a Bolsonaro, como PT, PCdoB, PDT e PSB.
— O PSDB nunca foi um partido de fazer a oposição do "quanto pior, melhor". Sempre buscamos melhorar os projetos e só se isso não é possível nos posicionamos contra — afirma o deputado.
No mesmo tom, Trzeciak diz que "nunca foi oposição nem situação" e que seus posicionamentos em plenário dependerão do mérito dos projetos analisados na Câmara:
— Sou muito crítico ao governo no que acho que tenho de ser, como em algumas manifestações do presidente.
Questionados pela coluna, os dois tucanos não se posicionaram sobre o impeachment de Bolsonaro, e avaliam que, para opinar, seria necessário analisar os argumentos da acusação contra o presidente.
— Vamos nos posicionar em cima de qual processo de impeachment? Quais os argumentos, a posição jurídica? O PSDB tem que trabalhar a posição sobre o impeachment a partir do momento em que houver algo concreto tramitando — opina Redecker.
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