O inventário de todos os bens móveis da prefeitura de Porto Alegre será feito por cerca de um terço do valor previsto. Em pregão eletrônico realizado há duas semanas, e cujo julgamento foi publicado nesta segunda-feira (26) no Diário Oficial, a empresa GR Consultoria e Assessoria saiu vencedora com a proposta de realizar o serviço por R$ 425 mil, enquanto o termo de referência do edital projetava um custo de R$ 1,25 milhão.
Conforme o secretário da Administração e Patrimônio, André Barbosa, além do levantamento completo do patrimônio, os cerca de 300 mil móveis da administração direta e indireta serão etiquetados e poderão ser identificados por radiofrequência, o que facilita a gestão dos bens e inibe furtos.
— Cada secretaria vai ter equipamentos para fazer o monitoramento semanal ou quinzenal do número de móveis. E poderemos ter controles na saída dos prédios públicos para evitar os furtos — diz Barbosa.
De acordo com o secretário, a prefeitura não dispõe da tecnologia e de equipe especializada para fazer esse tipo de trabalho, por isso teve de contratar o serviço. A previsão é de que, a partir da assinatura do contrato, o inventário seja realizado em até nove meses.
Em paralelo, está sendo feito inventário dos imóveis da Capital, para atualização dos 3.736 registros da base cadastral do patrimônio imobiliário. Também está no radar da Secretaria de Administração levantamento sobre a frota de veículos municipais.
O procedimento atende a determinações da Secretaria do Tesouro Nacional. Caso não efetue o inventário, a prefeitura pode ser proibida de contratar empréstimos com garantia da União.
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