A autorização dada pela Anvisa para utilização da vacina da Pfizer a partir dos 12 anos de idade enche de esperança os pais que hesitam em mandar os filhos para a escola, mas não há nenhuma garantia de que o Ministério da Saúde vai reduzir a faixa etária para menos de 18 anos.
Desde que foi aprovada na Anvisa, a vacina da Pfizer já estava autorizada a partir dos 16 anos e, nem assim, os burocratas atenderam ao clamor de pais e mães que têm filhos com doenças graves que justificaram a vacinação de pessoas a partir dos 18 anos.
Por que um jovem de 18 anos com cardiopatia ou diabetes pode ser vacinado e um de 16 ou 17 não é prioridade? Se a vacina da Pfizer está disponível, por que continuar sacrificando esses jovens brasileiros que sofrem tanto ou mais do que os adultos com as comorbidades incluídas no Programa nacional de Imunizações?
O mesmo vale para as crianças e adolescentes com deficiência. Em nota pública divulgada nesta semana, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência solicitou a inclusão, no plano de vacinação, de todas as pessoas com deficiência (física, mental, intelectual, sensorial ou múltiplas) maiores de 12 anos.
O conselho ainda pleiteou a vacinação dos cuidadores (familiares ou profissionais) das pessoas com deficiência, especialmente daqueles que possam ser identificados como atendente pessoal.
Sensibilizado com a demanda, o deputado Eduardo Loureiro (PDT) protocolou, na Assembleia, um projeto para incluir os cuidadores no grupo prioritário. Apesar da iniciativa, o governo do Estado só pode alterar o plano de imunização com autorização do Ministério da Saúde.
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.