Se é verdade que a campanha de Jair Bolsonaro em 2018 foi uma das mais baratas, a da reeleição será a mais cara entre todos os futuros candidatos, porque permanente e paga com dinheiro público. Os passeios de moto em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, assim como o previsto para 10 de julho em Porto Alegre, não são atos de governo, mas campanha eleitoral escancarada - e antecipada. Nesta sexta-feira (18), o comício ocorreu em Marabá, no Pará.
A agenda oficial previa a entrega de 50 mil títulos de propriedade, mas o que as imagens mostram é que houve, também, um claro ato de campanha, com palanque eleitoral e desfile em carro aberto.
Uma das imagens, transmitidas pela TV oficial, mostra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, entregando um “presente” que o presidente abre e exibe para as câmeras: uma camiseta com a foto dele sobre a bandeira do Brasil e a inscrição “É melhor Jair se acostumando. Bolsonaro 2022”.
Como em outras manifestações, Bolsonaro não usou máscara. As fotos mostram que os participantes do ato também não se preocuparam em usar a proteção.
Além de ministros, como Tereza Cristina (Agricultura) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), a comitiva que foi ao Pará contou com o pastor Silas Malafaia, que discursou reforçando o tom de comício, enquanto populares gritavam frases contra o ex-presidente Lula.
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