Foi como “um sopro de esperança” que o prefeito Sebastião Melo definiu seu sentimento ao receber a primeira dose da vacina contra o coronavírus, neste domingo (18), no Parque da Redenção.
Aos 62 anos, Melo foi vacinado com o imunizante de Oxford/AstraZeneca e só terá de fazer a segunda dose daqui a três meses. Com 59 anos, a primeira-dama Valéria Leopoldino acompanhou o marido, mas não tem previsão de quando chegará a sua vez.
Depois de vacinados os maiores de 60 anos, começa o grupo das pessoas com comorbidades. Se depender de Melo, a vacinação desse grupo, assim como a dos professores, ocorrerá em paralelo com a das faixas etárias.
Nesta segunda-feira (19), Melo voltará a conversar com o governador Eduardo Leite, na reunião do comitê de crise. A opinião do prefeito é de que qualquer decisão sobre prioridades na vacinação tem tem de ser coletiva.
Como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, começou a vacinar os professores, à revelia do Ministério da Saúde, aumentou a pressão sobre outras prefeituras e governo estaduais.
– Não pode cada prefeito vacinar de acordo com o que acha certo. Todos são prioritários. Devemos vacinar os professores, mas não podemos esquecer o motorista de ônibus, pessoal da assistência social, que está nas ruas todos os dias – diz o prefeito.
Melo está particularmente preocupado com a vacinação dos professores da Educação Infantil, para facilitar a reabertura das escolas:
– Precisamos resolver esse impasse. Enquanto as escolas legalizadas estão fechadas por decisão judicial, proliferam os cuidados clandestinos, porque os pais que precisam trabalhar não têm com quem deixar os filhos.