No início do seu terceiro ano de mandato, o governador Eduardo Leite será forçado a promover alterações no secretariado. O chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, avisou que não quer continuar no cargo em 2021. Otomar considera que já deu sua contribuição ao governo e não se sente motivado a continuar fazendo a articulação política com a Assembleia.
Ainda não está definido quem será o substituto. Embora seja filiado ao PP, o cargo não é do partido. Foi um convite pessoal de Leite, que buscava um chefe da Casa Civil com bom trânsito na Assembleia, experiência e vocação para o diálogo.
O deputado federal Lucas Redecker (PSDB) é um dos nomes cogitados para a vaga, mas depende de um duro trabalho de convencimento. Redecker não quis ser secretário no início do governo, porque entendia que precisava de uma experiência em Brasília e não queria desapontar os eleitores do Vale do Sinos.
Em dois anos à frente da Casa Civil, Otomar comemora a aprovação de duas reformas difíceis, a previdenciária a e a administrativa, que já começaram a produzir resultados. Neste ano, o trabalho do secretário foi prejudicado pela pandemia. Por integrar o grupo de risco, Otomar não conseguiu manter o ritmo que imprimira nos primeiros 15 meses de governo.
De acordo com uma fonte do PP, Leite disse que gostaria de continuar contando com o chefe da Casa Civil em outra posição, pela lealdade demonstrada.
O governador deve promover outras alterações na administração para a segunda metade do mandato, mas o desenho da reforma ainda não está concluído.
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