Ao comentar a decisão da 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, que, por unanimidade, sepultou o processo de impeachment de que era alvo, o prefeito Nelson Marchezan desabafou:
— Com a decisão colegiado, a verdade vai se manifestando na Justiça, embora, neste caso, não colabore mais para fazer uma eleição justa.
Marchezan reclama que esta é a primeira e única decisão colegiada no processo de impeachment depois de cinco meses de tramitação do que considera uma “aberração jurídica e política”:
— Foi a última questão levada ao tribunal. Todas as outras questões anteriores não foram levadas a nenhum colegiado, pois o desembargador que se arvorou competente em todos os processos não teve a intenção de dividir com seus pares nenhuma das suas decisões que reverteram mais de uma dezena de decisões, de seis juízes diferentes, que de alguma forma também fulminavam o fraudulento processo de impeachment.
Marchezan se refere ao desembargador Alexandre Mussoi Moreira, que reformou decisões de seis juízes diferentes, contrárias a atos da comissão processante, mais especificamente dos vereadores Hamilton Sossmeier (PTB), presidente, e Alvoni Medina (Republicanos), relator.
— Eu finalmente venci no Judiciário esse escárnio que foi o processo de impeachment promovido e apoiado pela escória da política porto-alegrense. Mas, infelizmente, um único desembargador venceu toda a Justiça gaúcha e decidiu as eleições da Capital — lamentou o prefeito.
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