Faltando um mês para o pleito, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, conheceu nesta sexta-feira (16) o Plano Integrado de Segurança Pública para as Eleições 2020, que inclui até o uso de drones para evitar crimes eleitorais. O plano foi apresentado pelo ministro da Justiça, André Mendonça.

Drones sobrevoarão as sessões eleitorais de maior movimento para flagrar crimes como boca de urna, compra de votos e transporte ilegal e eleitores, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza. A PF também vai atuar fortemente no combate às fake news e as candidaturas laranja (candidatos registrados apenas para cumprir cotas ou receber dinheiro do fundo eleitoral).

O presidente do TSE voltou a afirmar que não será permitido ao eleitor votar sem proteção. Se algum desavisado chegar à sessão eleitoral sem máscara, receberá o acessório para votar. O Senado Federal doou 3 milhões de máscaras à Justiça Eleitoral.

No Rio Grande do Sul, todos os equipamentos de proteção de mesários e eleitores, como máscara, escudo facial e álcool gel já foram entregues à Justiça Eleitoral e estão armazenados. Por se tratar de material inflamável, a distribuição será feita mais perto da eleição.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador André Villarinho, está seguro de que não haverá problemas de logística nem de falta de mesários. Ainda estão faltando entre 10 mil e 12 mil para fechar a meta de voluntários, já que houve deserções em consequência da pandemia. Maiores de 60 anos ou que têm alguma comorbidade só poderão trabalhar na eleição se assinarem um termo de responsabilidade.

Hoje, a maior preocupação de Villarinho é com um problema de última hora, que terá de ser resolvido com o governo do Estado e com algumas instituições particulares que pediram para  Justiça Eleitoral higienizar as seções antes de depois da eleição.

 — Não é má vontade, mas não temos orçamento nem tempo para fazer uma licitação e contratar serviços de limpeza que, historicamente, forma fornecidos pelas escolas e universidades  —  diz o desembargador.

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