Se Lula dissesse que se recusa a assinar um manifesto suprapartidário a favor da democracia para não estimular a radicalização que divide o país entre lulistas de bolsonaristas, estaria prestando um serviço ao país. Mas não é assim tão nobre o motivo pelo qual o ex-presidente critica manifestos como o “movimento estamos juntos”, que ganhou a adesão de artistas, políticos e profissionais liberais descontentes com os rumos do governo de Jair Bolsonaro, o “Basta”, subscrito por advogados e a campanha “Somos 70% contra Bolsonaro”. Lula simplesmente não aceita ser coadjuvante e não quer se misturar a eleitores arrependidos de Bolsonaro, nem com pessoas que trabalharam pelo impeachment de Dilma Rousseff:
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