O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Liderados pelo chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, os governistas saíram satisfeitos da reunião desta quinta-feira (9) entre deputados da base aliada, coordenadores de bancadas e secretários para alinhavar os projetos do pacote do governador Eduardo Leite.
Embora tenham sido questionados sobre a legalidade de cobrar alíquotas de até 22% aos servidores militares, o entendimento é de que, no mérito da proposta, o apoio é amplo entre os aliados.
Nas próximas reuniões, marcadas para terça e quarta-feira da próxima semana, as outras propostas devem estar em pauta, com o protagonismo a cargo do texto que muda o plano de carreira do magistério.
Ainda que considere o aumento de 12,84% no mínimo dos professores “desconectado da realidade”, o chefe da Casa Civil reconhece que o projeto só terá aprovação tranquila se o governo alterar as tabelas e acompanhar o reajuste.
— O sonho dos deputados é votar uma tabela sem a necessidade de completivo, mas vamos fazer essa discussão na próxima semana – diz Otomar.
Um dos mais fiéis aliados do governo, o deputado Rodrigo Lorenzoni (DEM) diz que, obrigatoriamente, a nova tabela deve acompanhar o piso e acabar com a necessidade de pagamento de completivo para os professores:
— Se não couber no orçamento o subsídio contemplando o piso nacional, não tem sentido mantermos o projeto.