O cronograma traçado pelo governo do Estado para as próximas parcerias público-privadas na área de saneamento é ousado: lançar pelo menos dois editais até setembro, realizar os leilões em novembro e assinar os contratos no início de 2021. A modelagem das PPPs será feita pelo BNDES.
O sucesso do leilão para a PPP da Região Metropolitana e a experiência adquirida no processo anima o governador Eduardo Leite e o secretário de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, mas o otimismo esbarra no calendário eleitoral.
Embora prefeitos de 18 municípios tenham manifestado interesse na parceria, cada um deles precisa de autorização da Câmara de Vereadores. Como a eleição é em outubro, será necessário aprovar os projetos no primeiro semestre de 2020.
Nesta quinta-feira (26), na assinatura do protocolo de intenções com os municípios interessados em participar da PPP, Leite destacou o papel do presidente da Corsan, Roberto Barbuti. Contou que nas reuniões com o Banco Mundial e com instituições como o JP Morgan, só ouve elogios a Barbuti, que tem larga experiência no setor privado.
Barbuti disse que a Corsan tem um grande plano de investimentos previsto para os próximos anos e que, com a ajuda da iniciativa privada, os objetivos estão se realizando de forma mais célere do que o projetado.