Bons tempos aqueles em que a ministra Cármen Lúcia dizia que "cala-boca já morreu", referindo-se à liberação das biografias não autorizadas e ao direito da imprensa de repassar informações aos cidadãos. Era 2016 e hoje já não se pode dizer o mesmo: no Supremo, cala-boca está mais vivo do que nunca, como acaba de provar o ministro Alexandre de Moraes, ao proibir a divulgação de reportagem da revista Crusoé sobre suposta ligação de Marcelo Odebrecht com o ministro Dias Toffoli, à época advogado-geral da União e hoje presidente do STF.
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