Quase três meses após ter deixado a Presidência da República e perdido o foro privilegiado, Michel Temer (MDB) foi preso preventivamente por decisão do juiz Marcelo Bretas, que cuida da Lava-Jato no Rio de Janeiro, e a semana terminou com a reforma da previdência em segundo plano.
A prisão de Temer, do ex-ministro Moreira Franco e de outras sete pessoas deu fôlego à força-tarefa da Lava-Jato, que vinha sofrendo derrotas após decisões desfavoráveis do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com declarações de admiração ao presidente Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro iniciou sua primeira visita oficial aos Estados Unidos. Depois de se reunir com investidores, Bolsonaro foi recebido por Trump a quem pediu apoio para o ingresso do Brasil na OCDE, espécie de clube dos riscos.
Na visita, foi acertada a liberação da base de Alcântara, no Maranhão, para diversos países lançarem seus satélites. O presidente terminou a semana no Chile, onde participou de reuniões com outros mandatários da América Latina a fim de discutir a criação de um fórum de desenvolvimento regional no continente.
Em reunião-almoço na Federaul, o governador Eduardo Leite confirmou para segunda-feira o lançamento do plano de parcerias com a iniciativa privada e previu que, em dois anos, todas as estradas sob gestão da EGR estarão concedidas. Esse é o prazo para que se possa estudar as rodovias e para que editais sejam elaborados. Depois de todo o processo, a estatal será extinta.
Causou desconforto no Congresso o teor da proposta de reforma da Previdência das Forças Armadas. Embora endureça as regras para aposentadoria dos militares, o governo federal ofereceu como contrapartida alterações na carreira que terão impacto de R$ 87 bilhões. O impacto final será uma economia de R$ 10,45 bilhões em 10 anos.