O governo do Estado confirmou nesta terça-feira (15) que vai atualizar e reajustar em 4,17% o valor do completivo que paga aos professores — é o mesmo percentual previsto para o Piso Nacional do Magistério, que totalizará, a partir deste mês, R$ 2.557,74.
Em vigor desde abril de 2012, o chamado completivo foi implementado por meio de acordo judicial e vem sendo utilizado para complementar a renumeração dos professores que não recebem o mínimo fixado pelo Ministério da Educação. Até o ano passado, o valor do piso era R$ 2.455,35. O impacto para os cofres públicos será de R$ 64 milhões. Ao todo, o governo gasta R$ 330 milhões a título de completivo.
76.564 matrículas serão atingidas pela medida, o que representa quase a metade de uma categoria que soma 156 mil vínculos (entre professores ativos, inativos e temporários). No ano passado, eram 56.487 profissionais que recebiam o valor de complemento.
Desde sua implantação, ainda em 2009, o Piso do Magistério soma uma correção de 169,24% até 2019. Neste mesmo período, os principais indicadores oficias da inflação, como o IPCA, acumularam em média 76,2%.
Caso o novo valor fosse adotado para todos os professores com base no atual Plano de Carreira do Magistério Estadual, o impacto anual seria de R$ 5,98 bilhões em 2019.