Um estudo preliminar do governo Eduardo Leite prevê a redução do número de coordenadorias regionais de Educação (CREs) de 30 para 12. Trata-se de uma medida racional, considerando-se que, com a digitalização, caiu drasticamente a necessidade de atendimento presencial. Essas 30 coordenadorias empregam 1,6 mil pessoas, sendo 1,3 mil professores que poderiam estar em sala de aula.
Leite e o secretário da Educação, Faisal Karam, vão precisar de força para resistir à pressão que vem de deputados interessados em acomodar seus protegidos nas CREs. Ex-prefeito de Campo Bom, Faisal conhece a necessidade de racionalizar custos diante da escassez de recursos. A atividade meio não pode ser mais importante do que a atividade-fim.
A ordem do governador é melhorar os índices que medem a qualidade da educação. Há disparidade entre os alunos de uma região e outra. A coordenadoria com melhor desempenho no Ensino Médio é a de Bento Gonçalves. A pior é a de Santana do Livramento.
Com o reajuste previsto de 4,17%, o valor nominal do piso para 40 horas deverá ser de R$ 2.557,73. Para que nenhum professor receba menos do que o mínimo nacional, o Estado paga um completivo aos que estão abaixo desse valor.