A recessão que atingiu o Brasil nos últimos anos e fez encolher o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul significou uma perda de R$ 11 bilhões em ICMS. Como 25% da arrecadação do tributo vai para os municípios, isso significa cerca de R$ 8 bilhões a menos nos cofres do Estado.
– Se a economia tivesse crescido a uma média de 2% a 2,5% ao ano, estaríamos com superávit e com recursos para investimentos – diz o secretário da Fazenda, Luiz Antônio Bins, às vésperas de deixar o cargo.
Hoje, às 13h30min, Bins e sua equipe vão apresentar um balanço detalhado das contas do Estado, mostrando como foi possível reduzir a previsão inicial de déficit de R$ 25 bilhões para R$ 7 bilhões.
Aposentado como auditor fiscal, o secretário da Fazenda, Luiz Antônio Bins, pretende continuar trabalhando quando deixar o cargo. Aos 60 anos, acha muito cedo para parar de trabalhar. Bins ainda não sabe se vai advogar ou atuar como consultor.