Rosane de Oliveira
A cinco dias do depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro, em Curitiba, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque fez uma curiosa delação não premiada. Foi uma espécie de aperitivo para um futuro acordo em que contará detalhes das ilegalidades de que participou, em troca de uma redução de pena. Até então, Duque vinha adotando a estratégia de ficar em silêncio, mas dois anos e dois meses de prisão preventiva quebraram sua resistência. No depoimento a Moro, Duque incriminou o ex-presidente Lula, mas não apresentou provas.
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