Com 450 votos a favor e 10 contrários, "o malvado favorito" dos inimigos da ex-presidente Dilma Rousseff foi descartado pelos antigos aliados. Na sessão que acrescentou o prefixo "ex" ao cargo que ocupou por quatro mandatos, Eduardo Cunha tentou arrancar um voto de gratidão por ter "livrado o país do PT", mas poucos se mostraram dispostos a sacrificar seu futuro político para retribuir o favor. Ao final do discurso chorou, disse que a cassação dele fortalece a narrativa do golpe e pediu aos colegas que pensassem no prejuízo que estavam causando a ele e à família por encerrar sua carreira política.
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A noite em que Eduardo Cunha foi à lona
Ex-deputado diz que vai escrever um livro contando tudo o que aconteceu no impeachment e detalhando todas as conversas