O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
Após o avanço dos rebeldes que tomaram a capital da Síria, Damasco, e derrubaram o ditador Bashar al-Assad, parte da população que apoia o novo regime começou a utilizar uma bandeira diferente da antiga, que representava a ditadura que vigorou no país durante 50 anos.
O novo símbolo começou, inclusive, a ser hasteado em embaixadas, como a de Moscou.
A bandeira antiga da Síria conta com três faixas horizontais: vermelha, branca e preta e com duas estrelas verdes ao centro. Ela foi adotada em 1972 pelo ditador Hafez al-Assad, pai de Bashar.
A nova bandeira conta com três faixas horizontais, sendo uma verde, uma branca ao centro e uma preta. Ao invés de duas estrelas verdes, há três na cor vermelha estampadas.
Ela é empregada como símbolo do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e estava sendo utilizada em forma de resistência pelos sírios anti-Assad.
O estandarte também foi utilizado como representação oficial da Síria entre 1920 a 1946, ainda quando o território era colônia francesa após a Primeira Guerra Mundial.
Exemplo no futebol
Tão logo Al-Assad caiu, a Federação de Futebol da Síria renovou o seu uniforme e logo, passando do tradicional vermelho para um vibrante verde. A medida foi aprovada em alguns comentários no Facebook, como "A bandeira da revolução" e " "Parabéns à Síria e ao povo sírio pela vitória".
