Rodrigo Lopes
Jair Bolsonaro nem precisaria ter falado no ato deste domingo (25) em São Paulo. Coube a seus aliados, a começar pelo mais fervoroso deles, o pastor Silas Malafaia, emular as crenças do ex-presidente. O religioso disse tudo o que Bolsonaro não podia dizer sob pena de se complicar com a Justiça: fez críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao ministro Alexandre de Moraes, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), insinuou suposto papel do presidente Lula nos ataques de 8 de janeiro e, objetivo dos objetivos, deu o recado mais esperado da tarde de domingo: que uma eventual prisão do ex-presidente não será aceita sem convulsão social.
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