Os Estados Unidos e o Canadá, que administram o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (Norad) negam qualquer relação entre os fatos, mas é impossível não relacioná-los: no momento em que os americanos olham para o céu, intrigados com os objetos voadores não identificados, aviões de combate americanos interceptaram aeronaves de guerra russas. Foi perto do Estado do Alasca, território dos Estados Unidos. Foram duas interceptações de quatro aviões russos, incluindo um bombardeiro Tu-95 e aeronaves de combate Su-30 e Su-35.
Neste mês, aviões americanos derrubaram um balão chinês, que os Estados Unidos suspeitam de que fosse um artefato espião. Na quinta-feira (16), o presidente Joe Biden, depois de vários dias de silêncio, veio a público dizer que irá ordenar a destruição de qualquer artefato que coloque em risco a segurança do país. Depois do balão chinês, outros três objetos foram detectados pelos EUA no espaço aéreo. Biden descartou que esses novos instrumentos sejam de origem chinesa. Ela levantou suspeitas sobre empresas privadas de pesquisa, sem detalhar a hipótese.
Além do balão chinês, os três objetos também foram derrubados, mas as forças armadas americanas ainda não recuperaram os instrumentos porque eles caíram em áreas de difícil acesso.