A fronteira entre a Hungria e a Ucrânia, no vilarejo de Zahony, contrasta com o que GZH testemunhara em Medyka, na Polônia.
Enquanto na cidade polonesa a chegada de refugiados por terra se revela em cenas de desespero, que já culminaram em uma morte, por aqui, passam apenas veículos, e o movimento de saída é menor.
Nesta terça-feira (1º), os carros demoravam em média cinco horas para chegar ao posto, devido à fila. Os guardas de fronteira, no entanto, pareciam mais nervosos do que na Polônia.
No posto de Zahony, a autoridade riu, de forma irônica, ao me identificar como jornalista e ordenou que a reportagem se afastasse.
A Hungria recebeu mais de 84 mil refugiados até agora. O país tem cinco postos de fronteira com a Ucrânia. Várias cidades limítrofes, como Zahony, disponibilizaram edifícios públicos para receber ucranianos. Alguns civis oferecem refeições e outro tipo de ajuda.