Rodrigo Lopes
Quando desembarquei em Tel Aviv, em 2006, para a cobertura da guerra entre Israel e o Hezbollah, fui alertado pelo recepcionista do hotel de que, se as sirenes soassem, eu teria no máximo um minuto para correr até um abrigo antiaéreo. Àquela altura, se um foguete katyusha despencasse sobre a mais cosmopolita cidade do Oriente Médio, capital econômica de Israel, significaria que a guerra, até então restrita ao norte do país, se expandiria para toda a região.
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