A maioria dos países europeus encara a última etapa de abertura após o pico da pandemia de coronavírus - o levantamento das fronteiras. O processo ocorre em camada, de dentro para fora: primeiro, as nações se abrem para a entrada de visitantes de outros países do bloco econômico, mantendo restrições àqueles nos quais as taxas de infecção ainda são altas, como a Suécia. Em geral, essas nações adotam reciprocidade, princípio das relações diplomáticas, também não se abrindo àqueles que não permitem a entrada de seus nacionais.
A próxima etapa, a ocorrer no dia 1º de julho, deverá ser um marco: quando a União Europeia (UE) irá se abrir aos demais países do mundo.
O Conselho Europeu, órgão executivo da instituição, deve criar uma lista de países que, ainda assim, não poderão ingressar na UE - provavelmente, Estados Unidos e Brasil estarão na relação até que a situação se estabilize nessas regiões. Veja as datas de abertura de cada país europeu.
Itália: reaberta a europeus desde o dia 3 de junho
Croácia: reaberta a europeus desde quinta-feira.
Polônia: reaberta a europeus desde sábado.
Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Suíça, Holanda e Grécia: restabeleceram a livre-circulação na manhã de segunda-feira com todos os países do continente. A Grécia foi além e abriu para viajantes de fora do bloco, como Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul e China. Alguns países mantêm restrição a viajantes procedentes de países europeus com taxa de infecção considerada elevada (cada país estabeleceu sua lista de áreas de risco – a maioria inclui Suécia e Grã-Bretanha).
Espanha: reabrirá domingo, 21 (com exceção da fronteira com Portugal, que ficará para o dia 1º).
Noruega: reabriu na segunda-feira (15) apenas aos outros países nórdicos, com exceção da Suécia.
Dinamarca: também é seletiva, limitando nesta etapa a recepção a pessoas procedentes da Alemanha, da Noruega ou da Islândia.