Fim de ciclo no Uruguai
A posse do presidente eleito Luis Lacalle Pou, no domingo (1º) , colocou fim a 15 anos de hegemonia da esquerda no poder no Uruguai. Tabaré Vázquez, da Frente Ampla, passou a faixa presidencial ao novo comandante, de centro-direita, que prometeu fortalecer o Mercosul.
A onda Biden nos EUA
A disputa interna pela indicação democrata à presidência dos Estados Unidos está polarizada entre o ex-vice-presidente Joe Biden e o senador Bernie Sanders.
A semana foi de desistência de vários pré-candidatos antes e depois da Superterça (3), dia em que 14 Estados e um território realizaram prévias. Biden venceu em 10, Sanders em quatro e Michael Bloomberg em apenas um. O ex-prefeito de Nova York foi um dos que abandonou a disputa, depois de investir US$ 700 milhões em marketing e ganhar apenas no pequeno território de Samoa Americana.
Israel vota de novo
Na terça-feira (3), os israelenses voltaram às urnas pela terceira vez em menos de um ano. Favorecido pelo plano de paz de Donald Trump para a região, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu teve melhor desempenho, porém, mais uma vez, não deve conseguir formar governo. Resultado: deve haver nova eleição, a quarta em um ano.
Tratado fragilizado
Tido como histórico, um acordo de paz entre os Estados Unidos e o Talibã durou apenas quatro dias. Depois da assinatura do tratado, no sábado (2), no Catar, os americanos realizaram ataques aéreos contra combatentes da milícia no Afeganistão. O acordo prevê a retirada gradual das tropas dos EUA do país.
Cessar-fogo na Síria
Rússia e Turquia anunciaram um cessar-fogo na guerra civil da Síria, na qual as duas potências estrangeiras apoiam lados diferentes: Moscou é aliada da ditadura de Bashar al-Assad, e Ancara, de rebeldes hoje centrados na província de Idlib.
O anúncio foi feito pelos presidentes Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan no Kremlin. A trégua vale a partir desta desta sexta (6).
Planalto contra Maduro
O governo de Jair Bolsonaro comunicou ao regime do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que todos os diplomatas chavistas no Brasil deverão deixar o país. Trata-se do principal gesto diplomático contra Maduro desde que o Planalto reconheceu, no início do ano passado, o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país.