Rodrigo Lopes
Mesmo em suspense pelo resultado apertado da votação de domingo, não se pode dizer que o Uruguai está em crise – ou colocá-lo no mesmo balaio das atuais insurreições latino-americanas. Primeiro porque a democracia uruguaia está consolidada. As pesquisas erraram? Sim e não. Não previram a diferença de 1,2 ponto percentual entre Luis Lacalle Pou e Daniel Martínez. Mas, na boca de urna, dois institutos já identificavam que a vantagem do Partido Nacional seria muito apertada. Três pontos não é uma margem segura. Segundo porque a contagem dos votos observados é algo habitual no Uruguai. Não é desorganização ou confusão. Trata-se de zelo.
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