Massacres e armas nos EUA
A semana começou com os Estados Unidos debatendo maior controle _ ou não _ da venda de armas. Dois ataques, um deles no Texas, no sábado (3), e outro 13 horas depois, em Ohio, no domingo (4), terminaram na morte de 31 pessoas. Na segunda-feira (5), o presidente Donald Trump veio a público condenar racismo, intolerância e supremacia branca, depois de ser criticado pelo tom ameno das primeiras manifestações.
Mais pressão sobre Maduro
O presidente Donald Trump assinou na segunda-feira (5) ordem executiva que congela todos os bens do regime de Nicolás Maduro nos EUA. Trata-se de uma escalada da pressão sobre Caracas na véspera da cúpula do Grupo de Lima, que discutiu o impasse na Venezuela. Em resposta às pressões, Maduro abandonou as negociações com oposição, que ocorriam sob mediação da Noruega.
Processo de impeachment no Paraguai
Depois de se livrar da primeira tentativa de impeachment, ao recuar de um acordo com o Brasil envolvendo Itaipu, o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez volta à mira da oposição. Na terça-feira (6), deputados protocolaram novo pedido de julgamento político por "mau desempenho". O recurso tem poucas chances de ir adiante: várias vertentes do Partido Colorado decidiram que vão votar contra a abertura do processo.
A revolta dos guarda-chuvas em Hong Kong
A maior crise política em Hong Kong desde que a região foi devolvida pelo Reino Unido à China, em 1997, completou, nesta sexta-feira (9) dois meses. Manifestantes conhecidos pelo uso de guarda-chuvas protestam contra um projeto de lei que previa extradições à China – a medida foi suspensa, mas os ativistas querem a retirada definitiva dele e a saída do chefe do Executivo local. O pano de fundo é a luta por maior autonomia para o território.
Moção de desconfiança na Itália
O partido italiano Liga, de extrema-direita, apresentou na sexta-feira (9) uma moção de desconfiança no Senado para tentar retirar o governo do poder. O pedido deve ser votado até 20 de agosto. O líder do partido e vice-primeiro-ministro Matteo Salvini, detonou uma crise ao declarar a coalizão governista da Liga com o Movimento 5 Estrelas ingovernável e defender a antecipação das eleições.