Rodrigo Lopes
Ancara, capital da Turquia, 2016. Rosi, uma missionária, observa o olhar triste de uma mulher com uma criança no colo. A refugiada da guerra civil na Síria chora. Rosi se aproxima, troca poucas palavras em inglês. A mulher, que pouco sabia se comunicar naquele idioma, balbucia sua tragédia pessoal. Conseguira fugir com o bebê e outra criança. O marido fora decapitado por terroristas. Nos dias seguintes à morte, ela trancafiou-se em casa e pedia às crianças que se calassem. Qualquer barulho, um choro sequer, poderia atrair de volta os extremistas.
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