Depois do "ataque dos drones"
Depois do suposto ataque com drones que teria como alvo o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no sábado passado, o governo apertou o cerco à oposição. O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que 19 pessoas estão sendo investigadas e que pediu a extradição de suspeito de terem financiado a ação na Colômbia e nos EUA. Na sexta-feira, a União Europeia pediu uma investigação transparente.
Posse e desafio na Colômbia
Na terça-feira, o presidente Iván Duque assumiu o poder na Colômbia em substituição a Juan Manuel Santos, Prêmio Nobel pelo acordo com a guerrilha das Farc. Seu desafio é equilibrar-se entre as promessas de rever parte do acerto que desagrada seus eleitores e não retroceder com relação à paz. O outro grupo rebelde, o ELN, segue ativo.
Senado diz "não" a aborto na Argentina
Após seção de 16 horas, o Senado da Argentina rejeitou na quinta-feira o projeto de lei que legalizaria o aborto no país. Foram 38 votos contra, 31 a favor e duas abstenções. Com a negativa no Senado, o projeto não poderá mais ser debatido neste ano legislativo, o que devolve a discussão ao ponto inicial.
EUA criam "força espacial"
Parecia ficção ou retorno aos tempos da Guerra Fria, mas agora é algo concreto. O governo americano anunciou a criação de um "comando espacial". Os americanos dividem o mundo e suas forças armadas em áreas. Aqui na América do Sul, por exemplo, o responsável é o SouthCom, com sede na Flórida. O comando espacial, como o próprio nome diz, "fiscalizará" o espaço.
Morte de crianças no Iêmen
Mais uma tragédia envolvendo crianças na guerra. Desta vez, no Iêmen. Um ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita matou pelo menos 29 crianças na quinta-feira. Elas viajavam em um ônibus. São os chamados "efeitos colaterais" da linguagem militar. Eufemismo para erro ou massacre.