As informações que tenho obtido me deixam com a ideia cada vez mais clara de que Renato Portaluppi não estará no Grêmio no próximo ano. O treinador já sofre muita rejeição na diretoria, no Conselho de Administração, no Conselho Deliberativo e até mesmo na torcida, que pouco tempo atrás o venerava.
Renato está tendo um ano muito ruim no comando do Grêmio. Ganhou o Gauchão sem ter que decidir com o Inter — e esse é o seu único resultado positivo. Foi eliminado da Copa do Brasil pelo time reserva do Corinthians — não conseguiu vencer o primeiro jogo no Itaquerão, quando o adversário ficou com 10 homens por mais de 50 minutos e seu time foi dominado. Contra o Fluminense, pela Libertadores, inventou uma escalação suicida e também foi eliminado.
No Campeonato Brasileiro, mesmo levando em conta a enchente, a participação do Grêmio é péssima. Esteve longo tempo no Z-4 e, mesmo estando fora dele, fica beirando essa zona perigosa para desespero de gremistas que não querem nem sonhar com a possibilidade de frequentar a Série B pela quarta vez. O time pode e deve sair desta, mas, neste momento, o torcedor vive intranquilidade.
Para o lugar de Renato já existe um consenso: Tite, que vive fase ruim no Flamengo, é a bola da vez. Claro que as duas partes ainda precisariam conversar, mas este é o quadro atual de preferências dos dirigentes do Grêmio.
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