Começo parabenizando Alessandro Barcellos pela reeleição na eleição colorada para presidente. Os próximos três anos do Inter estarão sob o comando dele.
Mas Barcellos precisa corrigir muita coisa. Afinal, quando ele assumiu, tirou Abel Braga, quase campeão, e veio a primeira aventura com o Miguel Ángel Ramírez. Foi um desastre.
Depois, veio a indenização deste profissional. O Inter perdeu o preparador Cristiano Nunes e teve um preparador trazido pelo treinador espanhol que era quase amador. Dali em diante, o preparo físico dos colorados foi um desastre.
No ano seguinte, outra aventura: Alexander Medina. Ele trouxe mais cinco profissionais na carona e foi o segundo desastre. E lá se foi outra grana alta para indenização. Tudo em nome de modernizar os processos. Até que Mano Menezes enfim deu estabilidade ao time e foi vice brasileiro. Finalmente alguma coisa positiva.
Os erros custaram muito caro. No meio disso, eliminações para Globo, Melgar, Caxias e América-MG. Vexames repetidos.
Aí veio a venda de Yuri Alberto. Belo negócio de R$ 150 milhões, mas Barcellos seguiu se queixando da divida colorada. E foram três anos sem nada ganhar.
Verdade que as contratações de Rochet, Aranguiz e Valencia deram muito mais qualidade. Mas no Brasileirão, o Inter andou rondando o rebaixamento. E deixou escapar algo melhor na Libertadores, sendo eliminado dentro do Beira-Rio para o Fluminense.
No discurso de campanha, Barcellos disse que agora o clube tem como contratar e formar um time no primeiro semestre, com reservas qualificados nas ausências dos titulares. O torcedor espera muito mais do presidente. Espero que as promessas se concretizem.
Faz sete anos que o Inter nada ganha, e em seis destes sete anos Barcellos esteve na diretoria. Seja como vice de finanças e futebol ou como presidente. Os torcedores esperam muito mais do presidente Barcellos.