Golear o Novo Hamburgo, dentro da Arena, não deve ter adjetivos maiores pela diferença técnica e de investimento entre os clubes. Só que os primeiros cinco gols, enquanto o Grêmio se mostrava mais competitivo, foram marcados em 27 minutos. Uma média incrível, de pouco mais de cinco minutos por gol.
Isso é histórico. E tem ainda um acerto de Renato Portaluppi. Ele concentrou 11 jogadores de meio-campo. Escalou uma grande meia-cancha tendo Suárez à frente. Os jogadores do meio andaram por todos os lugares do campo. Bitello fez uma partida incrível. Os zagueiros marcaram gols. A movimentação tonteou os jogadores do Nóia. Foi impressionante.
Com a vitória, o Grêmio deixou claro que pode ter jogadores que quebram linhas e quebram os adversários. Por tudo isso, dá para dizer que foi uma goleada histórica. Na semifinal, a decisão vem para a Arena.
Foi uma grande noite do Grêmio que, no segundo tempo, apenas treinou. O jogo deixou claro que o time que começou será o de quarta-feira, em Brasília, contra o modesto Campinense. E, se nada acontecer, poderá ser o time do Gre-Nal. Uma vitória que remete ao futuro gremista.
