Existe uma discussão muito forte sobre a capacidade do jogador Patrick, ex-Inter e agora no São Paulo. No Sala de Redação, vejo que o Potter e o Bagé não gostam dele. Se for para um time que tem muito dinheiro e quer disputar títulos, ele não serve. É menos. Mas se pensarmos num time que vem cambaleando na Série B e tem que formar um grupo para enfrentar os principais times do país, ele serve.
Não deve ser caro e entrega produção bastante aceitável, tanto na construção como na destruição das jogadas.
Estive discutindo com eles está possibilidade. Não sei se passa pela cabeça se alguém no Grêmio. Mas como está brigado com o treinador Rogério Ceni, quem sabe possa ser uma boa solução para o Tricolor.
NECESSIDADES
A única posição que o Grêmio não precisa contratar jogadores é volante. Tem o paraguaio Villasanti, que jogou muito este ano. Tem Lucas Leiva, que se espera jogue muito mais do que conseguiu jogar. Bitello, se necessário, se vira bem também nesta posição.
E tem ainda os veteranos Thiago Santos e Lucas Silva, que são do Grêmio. Mesmo que não consigam entregar muita qualidade, tem contrato até o final do ano que vem com salários altos.
Agora, vamos ao que precisa o Grêmio para 2023. Começa por goleiro. Nem Brenno nem Grando conseguiram emprestar tranquilidade para o time. Não tem laterais. Precisa, para começar, um de cada lado. Vai precisar de mais um zagueiro. Precisa dois meias e mais dois atacantes.
Pensar em contratação de jogadores de muitos milhões é impossível. Deve ser feita uma varredura nas categorias de base e uma grande garimpada no mercado, visando obter jogadores com qualidade e que custem pouco. Não será tarefa para amadores, como diz Renato Portaluppi.