Lembra daquele time guerreiro do Felipão que ganhava muitos títulos e encarava qualquer time brasileiro? Pois era um time que um dia apelidei de "exército espartano", lembrando aqueles bravos guerreiros gregos que ficaram marcados na história da humanidade por sua bravura nas guerras que se meteram. Eram poucos, mas eram muito valentes. Foi isto que vi em São Januário.
Um Grêmio guerreiro, espartano, jogando com força, com atitude, com garra. Três jogadores emprestaram esta atitude ao time: Edílson, mesmo com amplas limitações físicas, Kannemann, e sua bravura natural e conhecida, e Thiago Santos, que mesmo odiado por muitos, consegue ser combativo, forte, decidido e consegue ser importante. Foi dele a melhor jogada da partida do lado gremista.
Só que o time do Felipão jogava bom futebol. O time dos dias de hoje joga pouco. Nas últimas cinco partidas não tem vitória. São quatro empates e uma derrota. E não jogou contra o Real Madrid. Os adversários beiram o ridículo e o Grêmio não consegue ganhar deles. O time carece de qualidade e o treinador não tem emprestado nenhuma contribuição.
Somente agora vejo algum progresso, com os três zagueiros, com dois alas, mas ainda muito longe de alguma coisa aceitável. Roger pode dar mais. Deve dar mais. Até 18 de julho serão nove jogos e não pode ter reforços. Janela fechada. O empenho de São Januário é importante, mas ainda falta muito.