Favoritismo se estabelece pelo que fazem os contendores antes do seu enfrentamento. O que se olha são os jogadores, o treinador, o tempo de trabalho, os títulos recentes. Digamos que pudéssemos colocar todas estas peças, o Grêmio seria melhor.
Faz seis Gre-Nais que o Inter não ganha do Grêmio. O treinador gremista, Renato Portaluppi, habita na Arena há cinco anos, com seis títulos conquistados, o time continuou montado para ser aspirante a títulos e contratou muitos jogadores de qualidade para este ano. O Tricolor melhorou no gol, nas laterais, o meio-campo ganhou com Lucas Silva e no ataque surgiram os importantes gols marcados por Diego Souza.
No liquidificar colorado devemos saudar a contratação de um treinador vitorioso, mas ainda engatinhando na formação do seu time, o esquema de jogo ofensivo ainda não foi devidamente entendido. Melhorou nas laterais, Musto no meio tem sido importante. Porém, o mais importante são os novos movimentos ofensivos do time colorado que, a cada jogo começa a se materializar.
Mesmo ainda esteja longe do ideal já se pode notar progressos marcantes. Marcos Guilherme, Boschilia e Thiago Galhardo foram grandes contratações e já dão bons resultados.
Depois de passar os componentes, dá para dizer que o Grêmio vai muito melhor. E o Gre-Nal é na Arena. Muita gente acredita que isto pode fazer diferença. Verdade que o jogo pode derrubar todas estas teses, jogadores podem fracassar, outros podem surpreender favoravelmente. Resultado de jogo é dentro do campo. Muitas vezes quem está pior ganha o jogo. Os colorados estão perplexos com o clássico perdido no Beira-Rio, com gol de Diego Souza. O estado anímico leva times a produzirem mais. Finalizando: o Gre-Nal tem favorito, mas não tem vitorioso.
