O Inter tem um time muito melhor do que a Universidad de Chile. Devo entender que existe grande favoritismo colorado, e a equipe de Eduardo Coudet tem tudo para ir à frente nesta pré-Libertadores. No entanto, para que isto se transforme numa realidade efetiva, são necessários olhar para algumas tarefas que precisam ser cumpridas.
O time precisa ter foco absoluto na partida. Não importa que haverá um Gre-Nal no final da semana. Precisa ter uma escalação que não permita que o adversário fique à vontade dentro do campo e que tenha agressividade ofensiva para fazer os gols. E, nas arquibancadas, um estádio lotado e o torcedor sabendo que o que importa é o regulamento.
O que vale é passar para a próxima fase da competição. Sobressaltos no jogo devem ser respondidos com apoio incondicional dos torcedores. Importante que o torcedor não esqueça que, passando por estes dois mata-matas, o Inter se coloca no seu verdadeiro lugar. Quero ver o Beira-Rio lotado e rugindo. O fator local deve acentuar o favoritismo colorado. Ou seja, no estádio, você também poderá ser decisivo.
MUDANÇAS — Como diz Maurício Saraiva, o meio-campo do Inter vive com quatro volantes. Alguns não conseguem cumprir funções determinadas pelo treinador. O caso mais gritante é o de Rodrigo Lindoso. Hoje se cogita alteração neste setor. Até prova em contrário, eu não acredito. Coudet está tratando de ser pragmático e, certamente, não quer conceder espaços ao adversário.
Tirar a respiração da La U é uma ideia que passa pela cabeça do treinador colorado. Mas, se houver alteração no time, a bola da vez pode ser Boschilia ou Galhardo. Quem deve sair é Lindoso, com Patrick sendo retirado para uma função mais defensiva. No entanto, continuo achando que Coudet será muito pragmático com sua escalação. Sem correr riscos. Defende muito e avança linhas sobre o adversário.