Diego Tardelli, Luan e André, juntos, custaram ao Grêmio, em 2019, a estratosférica quantia de R$ 50 milhões. Diante deste vazamento espetacular de dinheiro pelas entranhas do clube, com nenhum retorno significativo, o presidente Romildo Bolzan não teve dúvidas em minimizar o prejuízo e estancar estas torneiras que podem aleijar financeiramente o clube e tomou as decisões mais corajosas e corretas que vi nos últimos tempos no futebol.
Quem esteve no Grêmio, por 11 meses, foi o corpo de Tardelli. Sua alma deve ter ficado nas Ilhas Maldivas, no seu veraneio luxuoso com a riqueza que o futebol, merecidamente, lhe deu. Pena que, no Grêmio, ele não tenha tido comportamento igual ao salário e a expectativa dos dirigentes que o contrataram. E da torcida que depositou nele uma grande esperança. Já vai tarde. Ou, como me disse, jocosamente, o gremista Airton Gontow: "Antes Tardelli do que nunca."
Luan ficou dois anos ganhando muito e jogando pouco. Se ficasse com ele, além de ter quase certeza de que não jogaria, o Tricolor perderia seus direitos financeiros no final do ano.
André é outro que ganha muito e joga nada. Só não saiu ainda porque não chegaram interessados. Mas o presidente já deixou claro que ele não veste mais a camisa do Grêmio.
Estes três jogadores desrespeitaram a torcida por negligência ou por falta de profissionalismo. Romildo ceifou a malandragem e expurgou todos. Corajosa e decidida a postura do presidente do Grêmio.