Renato não abre mão de ter no seu time um centroavante de área. Na Copa do Brasil de 2016, improvisou um rodízio entre Douglas e Luan e deu muito certo. Estes dois jogadores viviam momentos profissionais luminosos. Na Libertadores de 2017, teve Lucas Barrios e ainda Luan como protagonista, mais recuado.
Neste meio tempo, buscou muitos atacantes. Começou por Henrique Almeida, que fracassou. Depois, fez o grande investimento no atacante Bolaños, que acabou incomodando muito mais do que jogando. André foi uma busca desesperada por um preço muito alto e que deu uma resposta muito baixa. E ainda teve Jael, que, com suas precariedades técnicas, ainda foi o jogador mais efetivo.
Veio então a chance de ter Diego Tardelli, que terminara seu contrato no futebol chinês. Os dirigentes gremistas ousaram investir nele R$ 45 milhões, incluindo salários e luvas, por um contrato de três anos. O que se dizia era que a solução, finalmente, tinha sido encontrada. Erraram outra vez.
O dinheiro empregado sai dolorosamente, mas a resposta do jogador é muito abaixo do razoável — tanto que o Grêmio implora para que apareça um chinês para recontratar o jogador, enquanto Romildo Bolzan já anuncia que está vindo um grande atacante.
O Grêmio contratou Tardelli na certeza de que tudo estava resolvido. Mais uma vez, não deu certo.